sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Inovação na leitura para vestibular


Finalmente encontraram uma maneira moderna e lúdica de atrair os estudantes na hora de ler aquele monte de livros obrigatórios dos principais vestibulares. E o melhor, de graça! O site www.livroclip.com.br disponibiliza diversas dessas obras para download, porém, o conteúdo não se resume a isso.

O portal reúne um acervo com mais de 200 animações multimídia baseadas em livros da literatura nacional e internacional. Cada trailer possui um hot site exclusivo com mais informações sobre a obra, o autor e possibilita, ainda, envio de trecho do livro. Os vídeos são simplesmente incríveis, com destaque para Dom Casmurro, despertando a curiosidade do espectador para saber mais sobre a história.

Outra boa notícia: a Fuvest e a Unicamp fizeram, em 2007, um acordo para unificar as obras literárias cobradas em cada avaliação. Dos nove títulos compostos pela lista vigente, cinco deles - “Dom Casmurro”, “Auto da Barca do Inferno”, “Iracema”, “A Cidade e as Serras” e “O Cortiço” - estão disponíveis no LivroClip.

É ótimo para os jovens poder contar com um serviço de qualidade e gratuito como esse para auxiliá-los nos estudos. E não tem desculpa para não ler. Quem não tem Internet em casa pode baixar em outro computador, salvar o arquivo e levar para casa.

Para se ter uma ideia, o site Educar para Crescer, do grupo Abril, reuniu cinco especialistas para selecionar os 20 melhores portais educativos para crianças do país e o LivroClip foi um dos incluídos nesse ranking.

E tem mais. Não são só os estudantes que podem usufruir dos serviços dessa nova ferramenta. O “Espaço do Professor” traz dicas de como o docente pode utilizar o livro em sala de aula. Mais de oito mil já se cadastraram.

A página foi premiada pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e selecionada pelo Ministério da Educação para integrar o Banco Internacional de Objetos Educacionais. Então aproveite essa oportunidade porque vale a pena! O Nube lhe deseja uma ótima leitura!

Confira links de algumas obras:

Dom Casmurro
http://www.livroclip.com.br/index.php?acao=hotsite&cod=4

O Cortiço
http://www.livroclip.com.br/index.php?acao=hotsite&cod=53

Auto da Barca do Inferno
http://www.livroclip.com.br/index.php?acao=hotsite&cod=56

Iracema
http://www.livroclip.com.br/index.php?acao=hotsite&cod=75

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

existe uma ordem no universo?

A coisa mais incompreensível sobre o mundo é que ele é compreensível, dizia Einstein. Mas talvez ele tenha tirado uma conclusão prematura. É verdade que hoje sabemos que quase tudo que vemos pode ser explicado. A questão é: será que um dia uniremos todas essas explicações em uma única? Ninguém sabe. Mas os físicos responsáveis pelo estudo das coisas mais elementares estão doidos atrás da resposta. Aliás, foi o próprio Einstein que começou essa busca.

Em 1916, após concluir sua Teoria da Relatividade Geral, que versava sobre a gravidade, ele se perguntou se era possível integrá-la à outra força conhecida até então: o eletromagnetismo. Einstein passou os últimos anos de sua vida tentando, mas não encontrou a resposta. Em compensação, outros físicos trataram de fazer perguntas que o deixariam maluco. Ao longo do século 20, foram descobertas e descritas outras duas forças da natureza a força nuclear forte, responsável por colar as partículas que compõem os núcleos atômicos, e a força nuclear fraca, que
atua em escala ainda menor. A tarefa passou então a ser unir todas essas forças numa única teoria, algo que ainda está longe de virar realidade.

O maior sucesso até agora foi reunir a força eletromagnética com a força nuclear fraca, produzindo uma teoria eletrofraca e, posteriormente, com a força forte. O arranjo que costura esses 3 elementos é o chamado Modelo Padrão da Física de Partículas um arcabouço que reúne tudo que é comandado pela mecânica quântica. A idéia por trás da unificação das forças é a de que, no princípio do Universo, elas eram todas a mesma coisa. Foi justamente a evolução do Cosmos que fez com que as forças se separassem. Sabe-se que, conforme compactamos partículas para que elas simulem o ambiente nos primeiros instantes após o big-bang, as 3 forças quânticas convergem.

A dúvida é se a força da gravidade vai se juntar ao bando. O problema é que a gravidade não se encaixa na física quântica. Mas o que é ser quântico? Em poucas palavras, é ter unidades mínimas, como se cada partícula tivesse apenas uma quantidade finita de energia medida em números inteiros. Você pode ter 1, 2, 3, 4, 5... pacotes de energia, mas não pode ter 2,5 pacotes. A gravidade, que opera no macrocosmo, não consegue ser descrita dessa maneira.

A aposta mais quente hoje em dia para conseguir encaixar a gravidade é a Teoria das Supercordas. Ela se diz capaz de unificar as 4 forças da natureza. O problema é que a matemática envolvida nela é tão complexa que ninguém conseguiu resolvê-la a contento. Além disso, não sabemos sequer se existem apenas 4 forças no Universo. É possível que você tenha ouvido falar da energia escura um negócio misterioso que age contra a gravidade e está acelerando a expansão do Cosmos.

Pois é, algumas das descrições teóricas supõem que essa energia possa ser uma 5a força no Universo. Talvez você se pergunte: para que precisamos unificar essas teorias? Em 99,9% dos casos, de fato, não precisamos. Mas a construção de modelos sobre o nascimento do Universo e o interior de buracos negros exigem a união entre a gravidade e a mecânica quântica.

Resta saber, contudo, se essa unificação é realmente possível ou não passa de uma incapacidade humana de lidar com o caos.

Quantas dimensões existem no universo?

No início do século 20, a resposta para essa pergunta era tão óbvia quanto velha. Euclides, lá na Grécia antiga, já havia sacado que são 3 as direções possíveis para qualquer movimento: para cima (ou para baixo), para a esquerda (ou para a direita) e para a frente (ou para trás). Portanto, o espaço possui 3 dimensões. Fácil, não?

Até que, em 1905, Einstein começou a bagunçar tudo. Nesse ano, ele fez 3 descobertas importantes e uma delas demonstrava que, ao contrário do que dizia a física até então, o espaço e o tempo não eram fixos e imutáveis. Na verdade, eles eram flexíveis e manipuláveis, de modo que era possível, sob certas condições, encolher o tamanho de um centímetro ou esticar a duração de um segundo.

E o pior: a modificação sobre um estava atrelada à transformação do outro. Ou seja: o tempo era, do ponto de vista físico, indistinguível do espaço. Com isso, deixou de ser possível falar em 3 dimensões – já que o tempo não podia mais ser colocado em uma gaveta distinta da das outras dimensões. Ficou claro que tudo era uma coisa só: um continuum espaço-tempo, como os físicos hoje adoram dizer.

Até aí, bastava incorporar o tempo, que até Euclides conhecia, à lista das 3 dimensões existentes. Mas Einstein fez questão de complicar as coisas quando, em 1915, conseguiu aprofundar sua Teoria da Relatividade. Ao estudar os movimentos acelerados, ele percebeu que a gravidade era nada menos do que uma distorção na geometria das 4 dimensões. Saía de cena a geometria euclidiana e vinha em seu lugar uma geometria não-euclidiana (em que a soma dos ângulos de um triângulo não necessariamente dá 180 graus e linhas paralelas podem se cruzar).

Não satisfeito em pôr de cabeça para baixo a geometria básica do Universo, Einstein decidiu que o passo seguinte era unificar a física toda num só conjunto de equações. Naquela época, em que ninguém conhecia ainda as forças que agiam dentro dos átomos, a tão sonhada unificação era apenas uma questão de costurar a relatividade (que explicava a gravidade) e o eletromagnetismo (responsável, como você pode imaginar, pelos fenômenos elétricos e magnéticos, ambos relacionados à partícula que aprendemos a chamar de elétron).

Einstein não foi muito adiante com seus esforços, mas outros foram inspirados por sua busca. Entre eles, dois se destacaram muito cedo: Theodor Kaluza e Oskar Klein. Trabalhando individualmente em meados da década de 1920, os dois perceberam que, se a relatividade geral fosse reescrita para acomodar 5 dimensões, em vez de 4, as equações do eletromagnetismo brotavam naturalmente dela.

Mas tinha um probleminha: até onde se pode ver, o Universo não tem 5 dimensões, apenas 4. Klein, em 1926, sugeriu que não podíamos ver a 5a dimensão porque ela estaria enrolada em si mesma, como um tubinho minúsculo. De lá para cá, outras forças que agiam no interior do átomo foram descobertas e, por algum tempo, a idéia de dimensões extras foi esquecida. Foi então que surgiu a Teoria das Supercordas – a noção de que as partículas que compõem o Universo poderiam ter a forma de cordas vibrantes (com cada vibração dando as características da partícula). Os físicos desconfiam que, a partir dessa premissa, seria possível descrever todos os componentes da natureza numa única teoria – mas só se o Cosmos possuísse nada menos que 26 dimensões.

Uma dimensão enrolada escondida, vá lá. Mas quem vai acreditar em 22 dimensões escondidas? Como explicar que 4 dimensões são aparentes e as outras todas ficam ocultas? Pois é, como os próprios físicos achavam essa idéia difícil de engolir, começaram a trabalhar numa forma de reduzir o número de dimensões necessárias. Hoje eles já conseguiram fechar com 10 ou 11 dimensões – e muitos pesquisadores acreditam que o número não vai cair muito mais que isso. Ou seja, se a Teoria das Supercordas estiver certa, o Universo deve estar cheio de dimensões enroladas e, portanto, invisíveis.

fix you

'when you try your best, but you don't succeed,
when you get what you want, but not what you need,
when you feel so tired, but you can't sleep
stuck in reverseAnd the tears come streaming down your face
when you lose something you can't replace
when you love someone, but it goes to waste
- could it be worse?(...) -'

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

em paz....

'dizem que o medo e a dor
fazem a gente aprender
a superar como for
um mal de amor pra valer
verbos e sonhos se vão
deixando a mesma impressão
não vale a pena viver por viver
(...)
e eu que era sozinho agora estou
em paz'